Por Luiz Martins da Silva
Quase mudo mistério,
Atado em vendas.
Muro invisível
De espessas camadas.
Ruínas de enigmas
Para lupa de arqueólogo
Decifrando códigos:
Previsíveis arquétipos.
Do que um dia foi
Assédio de vândalo,
Hoje, a calma chama
De solenes símbolos.
Podes, agora, aproximar
Tuas ondas de ternura.
O lobo se foi, no âmago
Polidez de veterano.
O que era arrebates,
Inclinação de gatuno,
Hoje, sentimento uno
De alma-irmã-gêmea.
Obrigada, Luiz Martins da Silva por este lindo Poema de Fim de Semana
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Mais uma vez, o poeta nos brinda com sua sensibilidade e arte. Obrigada!
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Corrigindo: conexão . Peço desculpas.
Nailda.
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