
Por Chico Sant’Anna
Na segunda-feira (7), Dia Mundial da Saúde, um grupo de servidores e funcionários do Senado deixará o carro em casa e irá ao trabalho de bicicleta.
O objetivo do bicicletaço é chamar a atenção para a necessidade de se adequar instalações e adaptar normas para estimular o uso da bicicleta como meio de transporte no dia a dia.
A idéia é mostrar que a parceria com os órgãos públicos é fundamental para desafogar o trânsito na Capital Federal, mas que é impossível trabalhar de bicicleta se no local de trabalho não há biciletários para a guarda das magrelas, se não existe lugar apropriado para um banho do ciclista. No caso do Senado, há queixas de que a segurança da Casa tem uma postura de coibir o estacionamento de bicicletas.
A iniciativa partiu de servidores do Senado que participam de um grupo de discussão sobre mobilidade, em parceria com o Programa Senado Verde e com o Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais. Entre as demandas estão a criação de paraciclos, a reforma ou construção de vestiários e a autorização para a circulação de pessoas com trajes de ciclismo.
O encontro será às 7h30, no Museu da República. De lá, o grupo irá pedalando até a Chapelaria do Congresso Nacional. A participaçãoé abaerta a todos os interessados, inclusive nãoservidores do Senado. Funcionários que atuam na Câmara dos Deputados, Presidência, tribunais ou nos ministérios, são bem vindos.
Percurso:
O bicicletaço vai sair do Museu da República, seguindo pelo Eixo Monumental via S1, chegando à Chapelaria do Congresso Nacional. Nas instalações do Senado, o objetivo é percorrer a Garagem do Senado, saindo na Via N2, até a portaria principal da área da Gráfica do Senado, prédio da secretaria de Recursos Humanos.
Orientações gerais
As bicicletas serão estacionadas próximo à grade que fica paralela à Via N2, próximo à guarita. Não há no Senado paraciclos ou segurança para as bicicletas. Assim, os participantes devem levar, ao menos, corrente e cadeado. Os organizadores sugerem ainda que os ciclistas portem capacete, luvas e iluminação
É muita coragem! Enfrentar as vias do eixão e do monumental em horário de pico. Só iria se houvesse o mínimo de segurança nas vias. Q medo!!!
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Vou na ciclovia da porta de casa até o Congresso! Super tranquilo…
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Vai chegar todo o mundo imundo.As mulheres todas vão ter de usar calças compridas porque andar de bicicleta de saia não dá, a fuligem dos carros e ônibus vai acabar com os cabelos, a pele, os olhos…Os homens de terno vão torrar de tanto calor e chegar no trabalho de colarinho preto.Fora os que vão ser acidentados pelo caminho.
Que brincadeira, gente sejamos sérios…Flavia
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Nunca vi tanta bobagem escrita em tão poucas linhas. No mundo inteiro, e também em Brasília, cada vez mais pessoas usam a bike no trajeto casa-trabalho-casa. Não polui, não provoca engarrafamentos e ainda faz bem à saúde. Seja séria, Flavia. Você é livre para opinar. Mas quando fala sobre o que não sabe, expõe sua ignorância ao mundo.
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Eu é que pergunto: você está falando sério? De que século você vem? XVIII? Quanta falta de civilidade. Se não quer contribuir com o planeta, com a mobilidade urbana, com a evolução do país e com sua própria saúde, pelo menos não precisa escrachar com os adeptos como se você fosse a pessoa mais lúcida e sensata do mundo. Pense, pelo menos, que se muitos aderirem, você poderá se locomover com menos congestionamento dentro do seu veículo motorizado e poluidor.
Sou servidor do Senado, moro na Vila Planalto (que é ao lado) e adoraria ter condições de vir de bike para o trabalho. Adorei a ideia.
Se quiser, Flávia, te dou uma carona na minha garupa.
Guilherme.
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Léo Sousa disse:
O seu comentário aguarda moderação.
04/06/2014 às 19:59
Nossa, essa Flávia é totalmente sem noção. Existem coisas mais importantes a se preocupar do que o cabelo, as unhas, os colorinhos… fala sério vocé né. É justamente por causa da fuligem dos carros, dentre outras, que se faz necessário o uso de meios não poluente e de baixo custo para p cidadão viver melhor. E tem mais, se você não soube intrrpretar o que estava escrito no texto, a solução para o cabelinho, unhas e colarinho é um simples vestiário descente para os adeptos das bikes poderem se trocar e trabalhar ttanquilamente. Repense sus idéias.
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Bom dia, Chico! Primeiramente, agradecemos dedicar um espaço no seu blog para o nosso movimento. Fui um dos organizadores do 1º Bicicletaço do Senado Federal e todos estamos muito felizes com o que aconteceu hoje. O tempo estava perfeito, com um belo nascer do sol. Os cerca de 35 servidores, alguns ciclistas experientes e outros desfrutando pela primeira vez desse prazer, estavam felizes em se encontrar para promover uma causa tão nobre. No Dia Mundial da Saúde fizemos uma reivindicação que busca gerar mais saúde. Para quem pedala e para quem não o faz, por opção ou por qualquer outra questão. Quanto mais ciclistas, menor será o trânsito, menor será a poluição, menos tempo será perdido, menores serão os investimentos em infraestrutura viária. No Senado, continuaremos com nossas ações para viabilizar as condições necessárias àqueles que optarem por esse modal. E quem quiser vir correndo, de skate, de patins, de bicicleta elétrica, andando, também se beneficiaria da pretendida construção de vestiários e armários, como já existe em alguns outros órgãos, a exemplo do Banco Central, referência também nesse aspecto.
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