Poema de Luiz Martins da Silva. Foto de Chico Sant’Anna
Não que me seja a sina
De ater-me neste presságio,
De erguer por sobre os ombros
A Terra de todos os seus donos.
Muito menos rolar pedra,
Do rés à mais alta leira,
Mas, bem que espera lanço,
De sossego para a alma.
Talvez, mais por insistência,
Não vivo só deste mundo,
Mas do pouco que é muito.
Mais amor que bem-me-queira,
Nem tudo que é todo é sempre,
Mais súplica, que melodia.