Um sonho acalantado por muitos brasilienses começa a se materializar: a transformação da área antes ocupada pelo antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado – Caje em um grande centro cultural.
Os moradores de Brasília tinham medo de que a especulação imobiliária transformasse o local em um shopping center, como outros já erguidos no final da Asa Norte. Agora, o perigo parece estar afastado e o centro cultural deve surgir na 916 norte, numa área de 63 mil metros quadrados, local onde antes menores de idade cumpriam penas. O CAJE começou a ser desativado em novembro de 2013 e a demolição ocorreu em março deste ano.
Leia também:
Em novembro passado, foi apresentado a todos os desembargadores, durante sessão do Pleno do TJDFT, o projeto arquitetônico para a construção do “Pólo de Cultura, Justiça e Cidadania” do TJDFT, a ser edificado no terreno do antigo CAJE.
Arquitetos e Juristas consideram a proposta como inovadora, capaz de interagir com a sociedade de forma sistêmica. O projeto, voltado à infância e juventude, foi apresentado pelo juiz da Vara de Infância e Juventude, Renato Rodovalho, idealizador da ação e, pela arquiteta do TJDFT, Sandra Henriques de Souza. O projeto foi aprovado pelo Pleno Administrativo, composto por todos os desembargadores do Tribunal.
O Presidente do TJDFT, desembargador Getúlio de Moraes Oliveira, considera a iniciativa materializará “um centro de justiça totalmente diferente, com os olhos voltados para o futuro”. Afirmou, ainda, que o interesse inicial do TJDFT é a implantação da área judiciária, sendo que os demais espaços culturais e esportivos previstos no local serão preenchidos, posteriormente, por meio de parcerias com outros órgãos da Federação, bem como órgãos internacionais, que já demonstraram interesse pela obra.
O juiz Renato Rodovalho agradeceu a oportunidade de apresentar um projeto tão inovador, fez um breve histórico do terreno e afirmou: “Nós fizemos a concepção desse projeto agregando todos os órgãos de atendimento da justiça do Distrito Federal vinculado à promoção de paz, promoção de cidadania, ligado à infância e juventude, daí então a gente vislumbrou a possibilidade de agregar todos esses órgãos, criando um verdadeiro sistema de justiça da infância e da juventude”.
As próximas etapas são o levantamento planialtimétrico e a sondagem do terreno, a fim de dar prosseguimento ao projeto e às respectivas contratações para execução das obras.
Já sonhei muito com um tipo de espaço assim. Mas falando a sério e no concreto. Vai ser mais um elefante branco pichado e jogado as traças… A sociedade esta voltando a barbárie que remota a humanidade. Basta ver outros centros culturais. Não é melhor primeiro investir em educação básica? – A base da pirâmide está nos estraçalhando e vão nos esmagar como boiada ruidosa em estouro. Esperem e verão, arquitetos do meu Brasil varonil…
CurtirCurtir