Poema de Luiz Martins da Silva.

“Tudo que é vivo quer viver”.
São Francisco de Assis
Corações e mentes em paz
Dispensam aparelhos de Estado.
Dois mil anos depois, todos os dias,
Cristo, ainda, crucificado.
Velho e Novo Testamento não atestam
Se não há versículos nos sentimentos.
De todas as escrituras, basta uma leitura:
Amar o outro como a si. Não as coisas.
Paixão sem compaixão divide,
Segrega, alheia: a indiferença dos egos.
Quem ama não envenena, não mata.
A natureza a tudo provê, menos a sua extinção.