O trajeto de 60 km da linha da antiga RFFSA, desde Luziânia, atende aos principais polos habitacionais da parte Sul do DF e Entorno. Seria beneficiada uma população superior a 500 mil habitantes. A linha, hoje é usada só por cargas. No sertão cearense isso já foi feito, Lá surgiu o VLT do Cariri.
Por Chico Sant’Anna
A recente crise provocada pela greve dos camioneiros revelou com todas as nuances a dependência das cidades brasileiras do transporte rodoviário, seja ele de carga ou passageiros. O atrelamento de Brasília aos carros particulares é ainda mais gritante. Não por menos, numa cidade de três milhões de habitantes, os automóveis aqui registrados ultrapassaram a casa de 1,7 milhão de veículos.
Brasília é a terceira cidade do Brasil em população. São Paulo e Rio de Janeiro, que estão à frente, possuem pluralidade maior de modais – nome chique que os técnicos dão aos diferentes tipos de transporte. Nessas capitais, é maior a quantidade de ônibus e as redes de metrô, trem regional e mesmo de ciclovias se apresentam em melhor qualidade e maior quantidade.
Leia também:
- Um trem regional de passageiros para o DF (Publicado em 2010)
- (I)mobilidade urbana: Brasília, a capital dos engarrafamentos
- Mobilidade: A difícil tarefa de andar de ônibus em Brasília
- Brasília, novamente a capital da carestia
Passou da hora de investir nos transportes sobre trilhos no DF. Desde o governo Arruda, a cidade desperdiçou oportunidades de custeio para a ampliação da rede de metrô. Em 2009, por meio do chamado Plano de Aceleração do Crescimento – PAC foram ofertados os recursos suficientes para levar o metrô até o Setor O, na Ceilândia e a Expansão de Samambaia, além de fazer chegar à Asa Norte, com uma estação próxima ao HRAN.
Os recursos alocados também bancariam a primeira etapa do VLT, ligando o aeroporto à estação Asa Sul do Metrô. Numa segunda etapa, entraria pela W.3. Ao todo, R$ 1,2 bilhão, que foram reafirmados pelo PAC da Mobilidade e depois Pelo PAC da Copa. Passaram-se os governos Arruda, Rosso, Agnelo e Rollemberg e nenhum centímetro de trilho foi colocado. Com a queda de Dilma, Temer acabou com a disponibilidade da verba e ficamos a pé.

Metrô do Gama
Nos anos 1990, (veja mapa ao lado) três linhas de metrô foram projetadas pelo GDF. A atual – chegando até o final da Asa Norte -, uma ligando Ceilândia ao Gama e outra partindo do Gama, pela via EPIA, chegando à Rodoferroviária.
A Cia do Metrô chegou a ter os recursos para tal obra, mas o governo Agnelo optou em usá-los para construir o BRT-Sul, ligando Santa Maria e Gama ao Plano Piloto. Deve ter sido a primeira obra no mundo de uma linha de ônibus construída por uma empresa de Metrô.

O projeto do BRT-Sul ficou incompleto. Faltou o trecho entre o Núcleo Bandeirante e a Estação Asa Sul do Metrô, passando pela Candangolândia e o Park Sul. Na Candangolândia, restou apenas as ruínas de uma estação inacabada e que hoje abriga moradores de rua.

Orçada inicialmente em R$ 587,4 milhões (Esse é o valor que as autoridades trabalham, embora placa oficial da obra apontasse em 2013 para um valor de R$ 533,6 milhões), a obra saiu por R$ 704,7 milhões, com um superfaturamento de 25%, aproximadamente R$ 208 milhões, segundo o Ministério Público. O BRT-Sul, como o Mané Garrincha, caiu na Operação Panatenaico da Polícia Federal. E a linha 2 do Metrô não saiu do papel.

Trem Regional
Na mesma época em que se iniciavam as obras do BRT-Sul, a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste – Sudeco apresentou projeto de transformação da linha férrea da Extinta RFFSA em um Trem Regional. O trajeto de 60 km, desde Luziânia, atende aos principais polos habitacionais da parte Sul do DF e Entorno.
Seria beneficiada uma população superior a 500 mil habitantes. A linha, hoje usada só por cargas, já passa pela Cidade Ocidental, Valparaiso, está próxima ao Novo Gama, Gama e Santa Maria, atravessa o Park Way, Núcleo Bandeirante, Guará, SIA, chegando à Rodoferroviária.
Nos cruzamentos com a linhas do BRT-Sul e do Metrô, no Guará; e com a EPTG, tornar-se-ia fácil a integração com ônibus e metrô. O custo de adaptação da linha, apontado à época pela Sudeco, era a metade do BRT-Sul, cerca de R$ 360 milhões. Cada viagem do Trem Regional equivaleria a 15 viagens de ônibus. Centenas de carros particulares deixariam de circular.

Padre Cícero
Forças ocultas, contudo, inviabilizaram o projeto. De pronto surgiram técnicos de plantão para apontar problemas: “o trajeto não é bom, a bitola não é adequada”…, mil argumentos para que não se materializasse. Esqueceram-se, contudo, que nesta mesma linha, até 1996 trafegou o Trem Bandeirante, levando passageiros de Brasília a São Paulo. Por fim, o Ceará calou a boca de todos que só encontram problemas e nunca veem solução. Em pleno sertão, um trecho de igual tamanho, 60 km, foi transformado no VLT do Cariri, que liga o Crato a Juazeiro do Norte e, de quebra, ainda se pede uma benção ao Padre Cícero.

Passou da hora da linha do Trem Bandeirante virar o Trem Regional do DF. É desumano obrigar as pessoas a perderem cerca de quatro horas de seu dia enlatadas em ônibus superlotados ou presas a engarrafamentos infindáveis. Soluções rodoviaristas além de caras se mostram ineficientes ao longo dos anos. Quatro anos se passaram desde a ampliação da EPIA Sul, para receber o BRT, e ela já apresenta engarrafamentos às quatro da manhã e às quatro da tarde. Um novo governo está por chegar. É importante ter o compromisso das futuras autoridades em soluções mais eficientes, confortáveis, confiáveis e sustentáveis de mobilidade urbana. O rodoviarismo, em todo o mundo, está com seus dias contados. Brasília não pode perder o trem da história.
Acompanhe o comentário abaixo e veja as soluções mais econômicas
Problema se passa por ter uma minoria conservadora brasiliense da elite, que usa o tombamento da cidade para torna-la insustentável. Criaram n obstáculos para implantar o VLT na área tombada, que não pode derrubar árvores, não pode passar no canteiro central, que fere a estética da cidade e tal. O mesmo se aplica ao Metrô para o Gama/Santa Maria. Admiro o senhor ser morador do Park Way desconhecer que, como iria passar um metrô na região com a forte oposição dos moradores, pois o mesmo papo furado, ahhh não pode adensar o Park Way, se não vai desequilibrar o meio ambiente, que vai afrontar o tombamento. O mesmo diz respeito ao tal trem para o entorno. Ele não vai sair do papel nem agora nem quando Brasília completar 100 anos em 2060, por um simples motivo. A via é antieconômica, da mesma forma do metrô via Park Way. No caso do Trem do Entorno é querer obrigar o povo a usar um trem numa única via. Eu sei muito bem que, no primeiro empacar do trem nessa via, os moradores do Entorno irão incendiar o trem e toda via. Já imagino que beleza, o trem empacado no meio do mato e pior, como é uma única via, o trem não pode nem seguir viagem e nem dar a ré. Agora se fosse duplicar a via, e literalmente segreda-la das cidades, como é feito com o metrô, aonde circula em duas vias, indo e vindo sem contar que as estações sequer deveriam ser acanhadas como as estações do metrô brasiliense, aonde em todo mundo, os metrô são deficitários mas pelo menos todas as estações tem comércio, como hotéis, hipermercados, shoppings, faculdades e por aí vai. Agora em Brasília o povo é avesso a isso. Pra min está mais fácil, usar o canteiro central da rodovia existente e implantar um VLT desde Luziânia em linha reta até Planaltina e dessa cidade ter extensões para Planaltina GO e Formosa. O problema é colocar nas costas dos contribuintes via impostos a implantação desse modal. O GDF está falido, não tem grana nem para fazer um crematório no Campo da Esperança, porque não tem verbas. Portanto, tem que apelar a iniciativa privada, aonde certos setores conservadores da cidade tem antipatia de privatização.
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Nativo Brasiliense
Acho curiosas essas pessoas tão cheias de razão maa que se escondem atrás de um pseudônimo.
Seus referenciais estão superados.
Vamos lá:
1) O Iphan já aprovou o projeto do VLT na area tombada há muito tempo.
2) Passar com o Trem Regional no Park Way nao significa adensar o bairro pois a linha ja cruza o bairro e nao será por conta de sua existência que novos lotes serão criados, o que configuraria o adensamento.
3) Ao contrário do que o Sr afirma, o Park Way nao é area tombada.
4) Qto a viabilidade econômica dessa linha, estudos encomendados pela Sudeco apontam no sentido contrário do que o sr. afirma.
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Que tiro foi esse?
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A mobilidade está muito complicada no momento atual no DF e região Metropolitana do DF. Nos horários de maior movimento, transito dá um nó. Transporte coletivo é ruim, deixa muito a desejar. Essa linha férrea de Luziânia a Brasília, realmente poderia ser usada. Mas já virou minissérie. Mas, desde o governo do Agnelo que ouço conversa sobre ativar pra transporte de passageiros e fazem estudo e não sai do papel.
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Vc tem razão Miguel.
A solução esta aí, à nossa frente, e não é feita. Que forcas sao essas que impedem a sua implementação?
Nessas eleições vamos procurar quem efetivamente pode fazer isso por. Ao ter rabo preso com nenhuma empresa de ônibus
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O cara foi atropelado pelo trem?
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Atropelado pelo TREM aonde. Eu acho interessante certos defensores de Brasília afirmar coisas que sequer irão sair do papel. Até mesmo porque, quem é a SUDECO para aprovar algo. Graças a Deus que a linha do Trem não vai mexer em nada. Enquanto tivermos pessoas com pensamento mesquinho, que nem os tais moradores do Park Way, que são idênticos aos moradores de um certo bairro nobre de São Paulo, sempre com a mesma desculpa. Segurança, proteção do Meio Ambiente, proteção do Tombamento. Vieram com o mesmo papo. Nós moradores não somos contra o Metrõ. Ele pode passar no meio bairro, mas que no meu bairro não tenha nenhuma estação do Metrô. Agora a nova, para Chicco Sant’Anna, o Park Way não é tombado? O que se é Área de Tutela do Bem Tombado? Isso mesmo o Park Way está inserido sim na área tombada. Portanto ainda bem que o próximo governador, vai contratar uma empresa de consultoria para refazer todos os projetos. Detalhe, nãos ei se o senhor Chico sabe, eu participei de todas as audiências do VLT. Inclusive quando um famoso PHD da UNB, chegou atrasado na audiência, nem viu o projeto, tomou o microfone e começou a tecer críticas destrutivas sobre o VLT na área tombada, e pior, se auto declarou o principal algoz do Metrô na época que fora implantado. O problema é, enquanto o verdadeiro povo brasiliense não participar das audiências públicas, a minoria burguesa vai continuar mandando e desmandando na cidade. Agora um ponto interessante, porque será que o atual governador, alegou que o ex-governador deixou um rombo para ele, se pasmem ate hoje o TCDF não apreciou as contas do governo anterior. Uai será que teme que se o TCDF alegar que não houve rombo, vai atrapalhar a campanha dele. O atual governador é filhote de um certo governador pula-pula, estava no PT, pulou para o PDT, depois para o PPS, esse sim, fez o pior governo da história. Se o povo estiver realmente pronto para votar, poderemos ter uma total renovação na cidade. Inclusive não votando em ninguém das áreas ricas de Brasília, que por sinal, se a lógica prevalecer. Nessas eleições não teremos políticos eleitos da área tombada. Agora falando do Metrô na região do Park Way. Todo o projeto da existência dele na região, só teria viabilidade se o finado Cidade Catetinho saísse do papel. Portanto, com a visão da burguesia que se não for do interesse deles, impede tudo, não teremos VLT, Trens e mais Metrô em Brasília. Pois agora inventaram que até as árvores são tombadas, portanto o VLT da Avenida W3 fora vetado justamente porque no papel o VLT apresenta árvores mas na realidade, todas as árvores terão de ser retiradas do lugar.
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Viajou na maionese , meu amigo
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Tanto que viajei na maionese que não teremos nenhum tipo de Trem, isso é fato. E se o Metrô vier ter uma expansão, o mesmo se dará pela famosa linha Intersatélites, ligando Gama/Santa Maria ao Pistão Norte de Taguatinga. Pois podem tirar o cavalo da chuva. Esqueçam Metrô, Trem ou VLT pelo Park Way. Não vai sair. Simples. Porque será que justamente vocês de esquerda, que defenestraram RORIZ, o único que pensou num sistema Metroviário em Brasília de verdade. Apesar que o insano, que muitos pregam como gênio, Lucio Costa, previu o metrô no Plano Piloto, mas ligaria apenas o Eixo Rodoviario Residencial de Norte e Sul. Interessante é, que o pensamento dele era, Se você quisesse ir para Asa Norte, deveria pegar o metrô do lado das quadras 200 sul. Agora se você quisesse voltar para Asa Sul, deveria pegar o metrô do lado das quadras 100 norte. Nossa que beleza que seria. Se não tem dinheiro ou vontade política. Faz igual RORIZ que sonhou com o trem entre Goiânia e Brasília. Se não tem grana para um trem bala, simples, num primeiro momento, faz toda superestrutura para um trem bala mas, em vez de usar um, colocaria um trem a diesel por exemplo, depois com o passar dos anos e aumento de passageiros, passaria para um trem elétrico e por fim, passaria para um trem bala futuramente. O mesmo diz respeito ao modal. Se irão fazer um BRT até Luziânia, simples, faz toda infraestrutura para um VLT desde Luziânia até Planaltina DF. E com o passar dos anos, aumento de passageiros e tal, seria fácil migrar para um VLT. Agora do jeito que está, fazer um modal apenas para encaixotar passageiros e enviá-los para Rodoferroviária é igual o pensamento do tal professor PHD de Transportes de uma certeza universidade brasiliense. Apenas para transporte de passageiros é apenas um luxo que os moradores não querem. Porque em São Paulo as coisas funcionam e aqui não. Detalhe, várias linhas de trem de lá estão sendo transformadas em metrô. E a visão lá é bem diferente. Para fazer caixa, simples, a Companhia do Metropolitano de SP, incentiva a instalação de comércio de grande porte ao redor das estações. Assim que sabe, num futuro não muito distante, as cidades dormitórios do Entorno tenham vida própria e sejam menos dependentes do Plano Piloto.
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Agora para os que entendem do assunto. Tudo muito bonito, tudo muito embasado e tal. Só que esqueceram de perguntar a atual dona da FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA… A VALE, portanto é interessante os Governos de Goiás e do Distrito Federal quererem legislar sobre uma concessão FEDERAL, e pior, já perguntaram para a concessionária se ela tem interesse em transportar passageiros? Se a VALE não tiver interesse, e pelo visto é isso, pode fazer n projetos para a ferrovia, todos os projetos já nascem natimortos. O interessante seria convidar a VALE e perguntar tal assunto, sem tem interesse ou não. No caso de não ter interesse, já era, não existe esse papo de INTERESSE SOCIAL está acima dos interesses da concessionária, até mesmo porque, se a mesma não ver LUCRO nisso, para por aí mesmo. E outra, e as compensações? Eu fico imaginando, o povo acaba com transporte de cargas para Brasília, aí eu quero ver por onde iremos exportar os bens no Porto Seco de Brasília. Ahhhhhh na cabeça geniosa dos espertos é claro. E por falar nisso, interessante matéria hoje no Jornal de Brasília. A matéria deixou bem claro no caso da Ferrovia que Liga Brasília ao litoral via Luziânia, que a concessionária não tem interesse. Agora o ponto fica interessante no caso do Trem de Goiânia a Brasília. Justamente pelos pseudos estudos da SUDECO, foram dispensados pelos interessados no projeto. Pois tanto o governo goiano e brasiliense querem porque querem que o trem passe por n cidades, mas pelo projeto que fora apresentado, era o mais longo, o mais caro e lógico o mais destruidor do CERRADO, pois iria passar por regiões de Cerrado e Nascentes, detalhe, essa proposta é que foi aceita pela SUDECO. Enquanto isso o projeto mais barato era que o mesmo Trem Bala não iria sair da Rodoferroviaria mais sim, de um novo ponto na Santa Maria e seguiria perto da DF 290 e de lá teria uma pequena curta e iria DIRETO para Goiânia perto do Aeroporto. O projeto mais caro que não é da empresa que queria construir, iria apenas até Senador Canhedo. E outra nem tem como pseudos candidatos ao governo prometer mudar o modal, pois, terá de refazer todos os projetos, para valores mais reais. Mas se querem queimar 9 bilhões de reais, detalhe com essa grana daria para colocar metrô em toda Região Metropolitana de Goiânia e também em todo o DF.
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Meu amigo.
Você está desinformado.
A Vale ja foi consultada e nao se opõe ao projeto.
Você deve ser daquela turma que procura mil razões para que as coisas boas não acoaconteçam.
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Eu torço é que o dinheiro seja BEMMMMMMMMMMM EMPREGADO, agora fazer um projeto meia boca, melhor nem licitar. Vai gastar alguns bilhões de reais, e o senhor vai aplaudir. Mas o povo pobre não é trouxa. Portanto, o lobby rodoviário vai continuar impacando o projeto. Se até para ELES o projeto do VLT ligar nada a coisa nenhuma. E ainda querem comprar o Cariri como o Entorno de Brasília. Agora interessante é, ninguém pensa em desenvolver a cidades do entorno, querem continuar sendo cidades-cemitérios agora é o novo termo para cidades-dormitórios e pior. A concentração de empregos no Plano Piloto irá continuar para sempre como visto. Agora, se aparecer um projeto que não simplesmente coloque um trem no lugar e INTEGRE o mesmo no cotidiano das pessoas, não apenas transporta-las e jogando o fluxo para o Plano Piloto. Eu concordo, faço campanha e tal. Agora, do jeito que está, é igualzinho o Metrô brasiliense. Sabe porque o transporte de qualquer tipo em Brasília não funciona? Porque o IPK brasiliense é ridiculo em relação a cidades menores, ou mesmo com o dobro do tamanho, como Rio de Janeiro. E aí cito os motivos que desistiram de colocar Metrô no Park Way. No mundo INTEIRO. não é coisa de Brasil, aonde o Metrô chega, o lugar muda, ou vão querer fazer o mesmo com o VLT do Entorno, colocar só para transporte de gado? E aí quando pensam urbanizar ou adensar um pequeno trecho do Park Way, fazem birra, mimimi, que o Cerrado será dizimado e tal. Isso que os próprios moradores do Park Way já fazem. Agora se o metrô passar ali, humm eu tenho quase certeza que os moradores irão exigir que seja todo subterrâneo, pois não vão querer que impermeabilize a região e claro que não polua a região arquitetonicamente. Já vimos essa novela em outros lugares e com certeza, por isso essa linha não sai do papel.
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O atropelo foi grande. Desmantelou tudo.
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Desmantelou tudo nada, quer comparar uma cidade do Nordeste com o Entorno de Brasília? Acho que desconhece tudo na região do entorno de Brasília. Sem contar, o que adianta DF e GO quiser o trem, se todas as prefeituras na linha do trem estão quebradas. E nos dias atuais, não se usa mais isso, ahhhhh vamos transformar de vez o povo do entorno em GADO socar um trem só de ida para Brasília. No mundo moderno, não se pensa apenas na linha de trem em si, se pensa também no entorno. E essa pseudo viabilidade do trem. Viabilidade nas coxas. Outro ponto, pode ter absoluta certeza, no dia que o trem quebrar nos trilhos, e ELE vai quebrar algum dia. Pode ter certeza, que TODOS os moradores irão dinamitar o VLT. Sem contar outras coisinhas mais… Como a mobilidade do povo na região, se o Metrô em Brasília fossa tão bom, porque será então que NINGUÉM deixa o carro na garagem e vem trabalhar no Plano Piloto? Só ver a quantidade de congestionamentos em Águas Claras. Portanto só pensar apenas encaixotar o povo para Brasília, ninguém pensa em problemas técnicos, em greves e nada disso. Sem contar, que devemos pensar também que as estações tem que interagir com todos os bairros e não socar apenas no meio, aonde já viram os erros em Águas Claras, ao redor das estações pelo planejamento era para existir estabelecimentos comerciais para dar suporte justamente as estações. Pois como não existem banheiros nelas, o comércio supriria. Por isso que falo. A via tem que ser totalmente duplicada e segregada, colocar sistema de suprimento de energia elétrica para o VLT, sem colocar a instalação de cercas em todo o trecho bem como construção de pontes e viadutos na travessia de áreas urbanas. E já vimos que nem brasilienses e goianos são apreciadores em obedecer as leis de transito. Pois os motoristas pensam que a preferencial é para os carros e não para o VLT.
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Desmantelou.
E conheço alguma coisa sim do Nordeste, por ser sertanejo da Bahia. E conheço também alguma coisa do entorno Sul de Brasília.
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Pelo que vi não conhece nada. Como eu próprio me denomino, pois eu não vivo em Brasília, não vi de outro estado e foi adotado por Brasília. Eu sou FILHO de BRASÍLIA, portanto, sei muito bem como é a região. Tenho familiares que moram tanto dentro do DF como na região do Entorno. E pode ter certeza, que esses 500 mil moradores que alegou nem existem mais, já beira 1 milhão. E eu vou além, muito bom nossos pseudos engenheiros que com toda tecnologia atual não sabem fazer um viaduto em 40 dias, e pseudos PHS em Transportes que dizem. Ahhhhhhh a solução do Entorno é simples, soca todos os moradores num trem para a Rodoferroviária e resolve todos os problemas. Com os custos totais seriam de 2 bilhões de reais. Isso mesmo que está lendo. A lógica simples, vamos aproveitar a linha e fazer as estações e só. Hummm essa lógica é igual ao tombamento de Brasília. Tombaram uma cidade ainda em crescimento, e pior, EU não esqueci que defenestraram o OSCAR NIEMEYER o verdadeiro criador de Brasília. O cara era Anti-Tombamento. E pior da forma que fora feita, sem estudos, sem participação popular, e antes de alguém vir com papo furado que houve consulta popular, porque não lembra que o Senhor José Aparecido. Fez tudo direitinho mas em vez de tombar o VERDE (Meio-Ambiente e Recursos Naturais), fez o contrário, tombou a cidade. Portanto, se eu for colocar aqui todos os projetos de Trem ligando Brasília a Luziânia não está no gibi. E pela pressa ou mesmo por interesses políticos, nunca saiu. Até mesmo porque o povo de esquerda brasiliense é anti-privatização. Pois nenhuma empresa pública se interessou em fazer o projeto e executar as obras. E as empresas privadas que tiveram interesse, já avisaram, pois com pesquisas com os moradores envolvidos não aceitam aproveitar a linha do jeito que alguns sonham. Se for para eles mudarem o modal de transporte. O mesmo tem que ter CONFORTO. E pode ter certeza, o VLT do Cariri pode até funcionar direitinho, mas aqui, o buraco é mais embaixo. No primeiro atropelamento, ou capotamento de carro ou pior, no dia que o VLT pifar nos trilhos. Ahhhhhhh meu camarada, pode ter certeza, que os moradores irão simplesmente transformar o VLT em sucata. E olha que isso já aconteceu com o Metrô de Brasília. Então sem ajudinha da INICIATIVA PRIVADA, pode ter certeza, não teremos trem, metrô e VLT para Luziânia ou mesmo Goiânia. Pois quando as empresas privadas demostram que tudo é inviável, o abaixa a crista.
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Então, já que você é o sabichão, vamos mudar essa situação.
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Precisa mudar mesmo Miguel Lima.
Baste ter vontade política pra fazer as coisas.
Fizeram coisas mais caras e menos eficientes.
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Não se deixou de investir nos trilhos por falta de leis (a exemplo da Política Nacional de Mobilidade Urbana) nem por falta de previsão em programa de governo (o atual governador tem um capítulo voltado à mobilidade, em que estão melhorias na acessibilidade e investimentos em linhas de VLT e trens regionais, entre muitas propostas positivas).
Mas se optou por manter a lógica rodoviarista de incentivo ao transporte automotivo, ao contrário da tendência moderna de se incentivar o transporte coletivo e os modos ativos de transporte. O TTN (“Terrível Trevo Norte”) é o grande exemplo dessa insanidade. Grande devastação na parte norte do DF, assoreamento do lago Paranoá, aterramento de nascentes e intensa impermeabilização com altíssimo custo à sociedade (custo inicial de R$ 207 milhões) para construir inúmeros túneis e viadutos e estimular ainda mais o uso do transporte individual motorizado.
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O vídeo revela a intensa devastação e a desconsideração pelo transporte coletivo no TTN (“Terrível Trevo Norte”). É lamentável que isso ocorra em plena capital federal, que deveria dar exemplo e servir de referência em mobilidade a outras cidades.
TTN (Terrível Trevo Norte): devastação em obra rodoviarista
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Sei que jeito têm. Como sempre depende de muitos quererem e as possibilidades de lucros…
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Eu sou sabichão coisa alguma, eu sou REALISTA. Sem contar, esse projeto não vai ser aprovado com uma CANETA MÁGICA, até mesmo porque será que só agora no fim do mandato, o Senhor DOURADO, presidente do METRÔ, que passou pela VALEC bem como da SUDECO, veio com essa piadinha que o lobby rodoviário inviabilizou o TREM. O cartel rodoviário teve seu auge no governo RORIZ e não por isso, ele fez o METRÔ. Eu aposto uma marmelada para quem quiser saber que, quem quer que for eleito, adivinha o que vai fazer? Em vez de pegar os projetos de viabilidade do trem de Luziânia a Brasília bem como do trem de Goiânia e Brasília, e apenas LICITA-LOS? De forma alguma, como todo político brasiliense, quer seja de DIREITA, ESQUERDA e CENTRO, irão solicitar mais projetos para ELES. E olha, se eu for contar quantos projetos existem… Tem da VALEC, tem da UNB, tem da SUDECO, tem dos consórcios que tentaram disputar a licitação. Vai virar uma novela novamente. Ihhhhhh se falar no molha mão dos prefeitos goianos, pois ninguem vai querer perder uma avenida, vai querer compensações financeiras é claro, mas antes de tudo isso, chame a dona da ferrovia, o governo federal, governo estadual, distrital, municipal e lógico as associações de moradores por onde o trem vai passar, pois se uma dessas associações como no Park Way não aceitar, podem esquecer o trem.
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Primeiramente , parabenizar o Chico , que e o único a defender o transporte sobre trilhos . Morei na Europa e trabalho viajando e o VLT ou Tram como eles chamam , vem se tornando o principal investimento no transporte , por ser mais barato que o metrô , silencioso , não poluente e muito eficaz, por se adaptar a várias geografias . Amasterdam e o principal sistema , o Porto , várias cidades francesas , Jerusalém , Istambul… Confesso que na época , fiquei feliz com a vitória do Rolemberg , pois este prometeu que iria implementar o VLT . Doce ilusão , fomos enganados ! O projeto do aeroporto passando pela W3 e perfeito, teríamos um salto de modernidade , assim como um circular , rodoferroviária , esplanada . Mas acho que não merecemos e insistem no transporte atrasado rodoviário . Porque não investem em um trem ligando Sobradinho a Rodoferroviária ? E o pior que nessa Eleição , os candidatos nem promessas fazem mais , insistem em rodovias , viadutos , e tudo para incrementar o transporte viário. Brasília capital do passado .
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Solução para resolver de vez o problema de transporte de massa em Brasília. Se eu fosse o governador, converteria todos os BRTs em VLT como essse. Interessante é, que cairia como uma luva no atual modal BRT sem grandes custos e melhor, a via exclusiva, continuaria exclusiva.
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Exatamente . Temos ainda essa vantagem , como na EPTG , faixa exclusiva pra colocar trilhos.
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Aí antes de aparecer os pseudos defensores do tombamento, simples, passando na EPIA na área tombada, simples, colocar em trincheira o trecho, oras bolas. Agora na EPTG, faria os viadutos que teriam dupla serventia, primeiro acesso aos terminais e segundo, colocaria o retornos bem como passagem de pedestres com ciclovias nessas localidades. E antes de aparecer algum ecoxiita falando que iria impermeabilizar a localidade, simples, fazer a captação da água da chuva oras bolas.
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