
Quatro novas empresas internacionais de aviação anunciam novos voos para o Brasil. Brasília ficou fora da rota. Falta a Capital uma politica proativa de atração de cias aéreas. A criação aqui de um Hub propicia mais do que conforto aos viajantes. Gera emprego, renda e entrada de moeda estrangeira. Tudo que Brasília com seus mais de 320 mil desempregados está precisando.
Por Chico Sant’Anna
O Brasil vivencia um momento em que novas empresas aéreas internacionais passam a operar tendo destinos cidades brasileiras.
Algumas dessas empresas são regionais, outras não tinham a tradição de voar para a América do Sul. Algumas delas, de baixo custo.
Somente nos últimos quinze dias, a Anac anunciou a autorização para a Companhia Aérea Chilena JetSmart – pertence ao fundo americano Índigo Partners e que já tinha a autorização para operar voos entre o Brasil e a Argentina – realizar também a rota Chile-Brasil.

Desde o início do ano, três outras empresas passaram a voar para o Brasil: a chilena Sky Airlines, a europeia Norwegian e a argentina Flybondi. Há poucos dias, a britânica Virgin também anunciou o início, em 2020, de seus voos desde Londres.
O que tem em comum todas essas empresas? Nenhuma voará para Brasília. Seus destinos são Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e, no caso da Flybondi, Florianópolis. Por falta de uma política proativa, o governo do Distrito Federal tem perdido a oportunidade de trazer não só os voos dessas empresas, mas de contar com Hub (base de operações) de uma ou algumas delas na Capital Federal.
Brasília além de estar no centro geográfico da América do Sul, possui voos para Chile, Argentina, Panamá, Paraguai e Peru. Além de ser a única ligada diretamente às todas capitais estaduais do Brasil, facilitando a pronta conexão. O Aeroporto é o terceiro mais pontual do mundo e raramente é fechado em decorrência de intempéries climáticas, tais como nevoeiros. Desta forma, passageiros provenientes do Hemisfério Norte poderiam fazer aqui suas conexões para outros destinos nacionais ou Sul-americanos. Fortaleza fez isso. Em outubro de 2017, a Air France montou seu Hub na capital cearense, de quebra a KLM foi junto. O que atraiu as duas empresas europeias não foram as praias ensolaradas, mas sim uma política fiscal de redução do Imposto Sobre Serviços – ISS.
Já passou da hora do GDF ser mais agressivo. Fazer gestões junto à Anac para que novas autorizações contemplem Brasília. Deve tomar à frente e ir em busca de novas empresas que operam lá fora. A criação aqui de um Hub propicia mais do que conforto aos viajantes. Gera emprego, renda e entrada de moeda estrangeira. Tudo que Brasília com seus mais de 320 mil desempregados está precisando.
Com todo respeito, eu não entendo certas pessoas e jornalistas. Oras não falaram que Brasília foi tombada para não ser desenvolver, ser uma cidade meramente administrativa? Porque esse incomodo que as empresas aéreas não vir se instalar em Brasília? Até mesmo porque, criminosamente o aeroporto não pode se expandir, porque fere o tombamento, fere o meio-ambiente. Mas toda hora, vemos na imprensa mundial, pois a imprensa golpista brasiliense tenta a todo custo esconder, que uma cidade pode muito bem, crescer, desenvolver, mesmo protegendo o meio-ambiente e também o tombamento. No dia que todos os moradores brasilienses que são maioria do que a minoria que dita os caminhos da cidade. Pode ter certeza a cidade vai crescer. Agora não tem como crescer e pior, está quebrada, precisando se reinventar. Até porque o povo Brasileiro já falou que não vai mais mandar um centavo para Brasília. É agora ou nunca, ou Brasília se desenvolve, e acabe de vez com a dependência do Fundo Constitucional, ou muito em breve, a Capital Federal, irá se mudar novamente.
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Esses turistas geralmente vêm para o Brasil em busca de sexo e drogas. Por isso é bom que eles fiquem longe daqui.
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