Novas linhas semi-expressas irão usar o corredor exclusivo do BRT, tornando as viagens mais rapidas nos horários de rush.
Por Chico Sant’Anna, com base no Jornal Opção do Entorno
A União Transporte Brasília – UTB, empresa de ônibus que faz o transporte de passageiros da Cidade Ocidental e Valparaíso de Goiás ao Distrito Federal vai passar a usar o corredor do BRT-Sul, a partir do dia 18 de novembro.
Quinze linhas que atendem a Cidade Ocidental e Valparaiso, num total de 49 viagens – sendo 22 sentido Plano Piloto, na parte da manhã, e 27 no sentido Entorno Sul durante a tarde – passarão a usar o corredor exclusivo. A estação Floricultura do BRT já foi adaptada para dar acesso ao corredor exclusivo dos ônibus da UTB que seguem rumo ao Entorno. No caminho inverso, os ônibus serão obrigados a abandonar o corredor nas imediações da mesma estação, passando a transitar na via Epia até o destino final.

Sem paradas
O uso do corredor exclusivo do BRT deve agilizar as viagens, principalmente no horário de rush. A ideia da Secretaria de Mobilidade do DF é reduzir em 15 minutos a viagem Entorno/Plano Piloto e 30 no sentido oposto.
Os ônibus terão condições de fugir do tradicional engarrafamento que acontece pela manhã e, à tarde, a partir das 16 horas. POr outro lado, esses ônibus não irão pegar passageiros nas estações do BRT. Essas linhas estão sendo classificadas de semi-expresso e só embarcarão e desembarcarão passageiros no trecho em que circularem pela EPIA.
Os horários dessas linhas semi-expressas ainda serão disponibilizados no portal da empresa, mas a informação prévia é que serão linhas adicionais e em horário de pico. Trata-se de um importante detalhe, pois é grande a quantidade de trabalhadores residentes no Entorno Sul que pegam os ônibus ou desembarcam deles ao longo do Park Way e nas imediações de Santa Maria. Se não forem preservadas as linhas comuns, chamadas de paradeiras quem usa os ônibus nesse trecho se verá obrigado a ir até a Candangolândia para pegar o semi-expresso.
A criação dos ônibus semi-expressos e o uso do corredor do BRT foram autorizados pela Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT após um acordo com o governo do Distrito Federal, proprietário do corredor.
Quando ouço falar em BRT/VLP, lembro que no lugar dessa coisa estava prevista a implantação das linhas 2 e 3 do metrô do DF. Uma até Santa Maria e a outra para o Gama.
É a força do lobby de quem produz automóveis, ônibus e pneus, mas não produz trens e trilhos. E o lobby de uma figura já manjada como lobista há muito tempo das empresas de ônibus que atuam no DF.
Quando soltaram a ideia do VLP (ou o pernóstico BRT), chegaram a alardear que cada veículo transportaria 330 passageiros. Enquanto a construção da pista se arrastava de modo lerdo, a capacidade de passageiros dos veículos ia “encolhendo”. De 330, para 270, de 270 para 230. Seis meses antes da “inauguração” o governo anunciava que a capacidade seria de 160 passageiros. No início da operação (???) do sistema, umas porcarias com capacidade de, no máximo, 130 passageiros. Uns 42 sentados e os demais se espremendo e balançando em pé. E os veículos? Uma lerdeza só.
A troca do trilho por pneu$. Lastimável “deci$ão” dos governo$. Dos governos, pois o projeto/implantação do VLP/BRT se arra$tou por governo$ do DF.
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Que aconteceu com o tão sonhado projeto da ferrovia ligando Brasília ao Entorno?
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Boa pergunta, o secretário que prometeu a viagem teste pra janeiro de 2019 não fala mais nisso e agora quer ser prefeito de Valparaíso de Goiás.
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Descarrilhou há muito tempo.
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