
Poema de Paulo José Cunha
No estandarte da crista
a imponência
de um marechal-de-campo,
o olhar superior,
as esporas de aço.
E assim,
imbuído dos mais alevantados propósitos,
o comandante-em-chefe dos quintais subordinados
ergue a voz sobre o silêncio dos telhados,
estufa o peito recoberto
de alamares e condecorações,
ordena o arquivamento da noite,
revoga as disposições em contrário
e declara aberta a manhã.
Muito bom o poema.
Senti, agora, saudades dos meus tempos de sertão sisaleiro da Bahia. Dos meus tempos de criança e o canto dos galos que anunciavam o próximo aparecimento do Sol por detrás das belíssimas serras de Itiúba. Mas como a Lua cheia lá no meu sertão era, e é, linda e forte, clareando ainda mais a brancura da caatinga, não raras vezes galos cantavam à noite, quando o dia nem pensava em nascer. E como era lindo o cantar desses galos notívagos.
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…. salve!!, salve!!!, o Galo e o seu esplendor… Co co ró có cóóóóó . . . AMéM!
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…. salve!!, salve!!!, o Galo e o seu esplendor… Co co ró có cóóóóó . . . AMéM!
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