
Ainda bem que o trenó de Papai Noel viaja movido a tração das renas, caso contrário, aponta o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), teria pago durante o Natal, R$ 6,837 pelo litro da gasolina, R$ 5,68, do etanol e R$ 5, 566, no Diesel.
Por Chico Sant’Anna
Os números da mega sena invertida do motorista brasileiro – aquela que se perde dinheiro no lugar de faturar – são 56,5%,46,7%, e 46,1%. Esses são os percentuais, pela ordem, de aumento nos preços médio do Etanol, gasolina e Diesel, em todo o país, em comparação a 2020. Vale lembrar que o IPCA acumulado em 2020 deve ficar próximo a 10%. Pra fechar a quina invertida, ficaram faltando o gás veicular e o de cozinha, e etanol 56,5% mais caro.
Ainda bem que o trenó de Papai Noel viaja movido a tração das renas, caso contrário, aponta o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), teria pago durante o Natal, R$ 6,837 pelo litro da gasolina, R$ 5,68, do etanol, e R$ 5, 566, no Diesel.
O mês de dezembro fechou com a gasolina, no Brasil, custando em média R$ 6,89, nos postos de abastecimento, alta de 46,7% em relação a dezembro do ano passado, quando custava R$ 4,696. Num carro com tanque de 40 litros, são mais R$ 88 para completar o tanque. O ano termina com o preço médio do diesel de R$ 5,612, baixa de 0,08% em relação a novembro. Porém, considerando o valor cobrado em dezembro do ano passado, em que a média chegava a R$ 3,841, houve um acréscimo de 46,1% no preço. O diesel S-10 – mais limpo e mais caro – fechou com o valor de R$ 5,676, baixa de 0,08% em relação a novembro, 46,6% mais caro se comparado a dezembro do ano passado.
Com o etanol, a história não foi diferente: o ano fechou com valor médio de R$ 5,779, acréscimo de 56,5% em relação a dezembro de 2020. E isso, que em dezembro o preço estava mais em conta do que em novembro, quando era vendido a R$ 5,853. Há muito, o etanol deixou de ser uma opção mais vantajosa para o motorista, segundo explica Douglas Pina, diretor de Mercado Urbano da Edenred Brasil, empresa que opera com serviços de pagamentos, tais como a Ticket e a Repom.
“Na relação 70/30, a gasolina continua sendo a opção mais vantajosa para os motoristas abastecerem, exceto para o Estado de Goiás, que tem o etanol como o mais favorável”, diz ele.
Centro-Oeste
Em 2020, a Região Centro-Oeste despontou como a Região detentora da gasolina mais cara do país, cobrada a R$ 6,951. Em contrapartida, o Centro-Oeste comercializou o etanol mais barato, a R$ 5,346, e com a maior redução de preço, de 6,80%. Já o Sul se destacou na análise com a gasolina mais barata, comercializada a R$ 6,723, e o etanol mais caro (R$6,188).
No recorte por Estado, o Rio de Janeiro continuou vendendo a gasolina mais cara do País, a R$ 7,282, e o Amapá a mais barata, a R$ 6,388. A gasolina que sofreu maior aumento foi a de Roraima, que passou de R$6,846 para R$6,931, um acréscimo de (1,24%). Já a que apresentou maior redução (3,50%) foi a gasolina do Rio Grande do Norte, que passou de R$7,149 para R$6,899.
Diesel
Todas as Regiões brasileiras registraram alguma queda ou estabilidade no valor do diesel comum ou do S-10, com exceção do Norte do País, que apresentou a maior média para o diesel comum (R$ 5,836) e para o diesel S-10 (R$ 5,892), com acréscimos de 0,03% e de 0,05% respectivamente. O Sul do país teve resultado inverso, sendo a Região com a menor média no valor do diesel comum (R$ 5,197) e do diesel S-10 (R$ 5,247) e declínios de 0,29% e 0,23% nos valores, respectivamente.
Índice de Preços Ticket Log (IPTL)
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: um milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.
Melhor ir se acostumando com carro elétrico, ônibus, bicicleta, trem, navio e avião elétrico. Pois acabando os combustíveis fósseis. O interessante é, se converter toda energia produzida no Brasil só para elétrica, teria de instalar fazendas de eletricidades em toda semi-árido e caatinga. Só de nota, Portugal tem apenas 5% de seus veículos por combustão fóssil, tudo agora é elétrico, mas em compensação, o aumento do consumo de eletricidade foi de 15%. Imagine se toda Europa trocar sua dependência do gás russo por eletricidade para aquecimento residencial e comercial? Nem se forrar toda as casas e prédios europeus teriam condições de suprir as necessidades só para o aquecimento. Imagine para outras utilidades.
CurtirCurtir