
Poema de Juareiz Correya. Foto de Chico Sant’Anna
As mãos se perdiam
Na desarrumação das horas
E na impermanência do Tempo.
A Instituição da Mentira destruía
Inteligências Biografias Cidades e Estados.
Parecia que tudo era inútil
Difícil acreditar em sonhos
E o que pequenas esperanças
Poderiam fazer
Diante de exércitos de monstros
Desfilando sua podridão
Com bandeiras de ódio e crimes impunes.
Agora o Novo Ano renascerá tudo
Na vida dos nossos corações.