Segundo pesquisa do IBGE, o rendimento médio do trabalhador brasiliense no terceiro trimestre de 2022 foi de R$ 4.793,00. Um anos antes era de R$ 4.836,00, perda de 43 reais. Ainda assim, a renda média candanga é superior a brasileira (R$ 2.737) e a da Região Centro-Oeste (R$ 3.183). O Distrito Federal apresentou o maior rendimento entre as Unidades da Federação.

Mesmo com uma inflação apresentando alta, a renda média do brasiliense não tem apresentado crescimento. Entre o terceiro trimestre de 2022 e o de 2021, houve uma redução de 0,89% no salário médio. A variação negativa não é, contudo, estatisticamente significativa para os técnicos, mas na prática, a manutenção ou pequena redução do valor nominal significa a perda de poder aquisitivo. Isso pelo fato de no mesmo período a inflação ter registrado alta de cerca de 5%.

Segundo pesquisa do IBGE, o rendimento médio do trabalhador brasiliense no terceiro trimestre de 2022 foi de R$ 4.793,00. Um anos antes era de R$ 4.836,00, perda de 43 reais. Ainda assim, a renda média candanga é superior a brasileira (R$ 2.737) e a da Região Centro-Oeste (R$ 3.183). O Distrito Federal apresentou o maior rendimento entre as Unidades da Federação.

Empregos

A renda do brasiliense caiu mesmo diante do aumento da população ocupada. No terceiro trimestre de 2022, foi estimado na capital federal uma população de 2,52 milhões de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade). Destas, 721 mil estavam fora da força de trabalho, sinalizando estabilidade (-2,9%) em relação ao trimestre anterior e queda de 6,3% em relação ao terceiro trimestre de 2021. Isso significa que os novos empregos não oferecem salários mais elevados do que um ano atrás.

No Distrito Federal, entre os empregados do setor privado, estimam-se 571 mil com carteira de trabalho assinada e 156 mil pessoas sem carteira de trabalho assinada, no 3º trimestre de 2022. Houve aumento de 11,1% no número de empregados com carteira na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Vale ressaltar que o Distrito Federal registrou o menor percentual do país de trabalhadores por conta própria (21,1%) entre os ocupados de 14 anos ou mais de idade

197 mil desocupados

No Distrito Federal, a população desocupada no terceiro trimestre de 2022 foi estimada em 197 mil pessoas, variando em -50 mil pessoas ( -20,3%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Todavia, não houve variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior. A taxa de desocupação do 3° trimestre de 2022 foi estimada em 10,9%, variando em -3,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Já em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa. É a menor taxa para um terceiro trimestre desde 2015, ocasião em que a taxa de desocupação no Distrito Federal foi de 10,4%.

A taxa de desocupação do Distrito Federal (10,9%) ficou acima da média nacional (8,7%) e acima da média da Região Centro-Oeste (6,5%), no 3º trimestre de 2022. As menores taxas de desocupação ocorreram nos estados de Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (3,8%). E as maiores nos estados da Bahia (15,1%) e Pernambuco (13,9%). Em comparação com as Unidades da Federação, o Distrito Federal ocupa a 5ª posição entre as maiores taxas de desocupação, empatado com o estado da Paraíba.

Subutilizados

A taxa composta de subutilização da força de trabalho do Distrito Federal foi de 20,9% no 3º trimestre de 2022, mantendo-se estável estatisticamente em relação ao trimestre anterior, mas com queda de 4,4 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021. Supera as taxas de todas as Unidades da Federação das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.