Por Chico Sant’Anna

 

Comerciantes do Setor de Diversões Sul cobram do GDF a reativação do funcionamento das fontes existentes próximos a Praça Zumbi, na Plataforma Superior da Rodoviária.

A área entre o Conic e o Touring Clube foi toda revitalizada, mas as fontes estão desligadas. Com isso passaram a abrigar moradores de rua. Segundo os comerciantes, como a água utilizada nas fontes funcionam numa permanente recirculação. o funcionamento delas não irá gerar impacto na crise hídrica que assola o Distrito Federal.

Outro problema é a quantidade de ratos no local. Basta entardecer, para que os roedores de porte considerável passeiem à vontade na praça e nos jardins. Escuridão também é uma realidade na plataforma. Não há iluminação pública e a insegurança de quem por ali passa é grande.

Do lado Sul, da Plataforma Superior da Rodoviária, as vagas para idosos não foram demarcadas após a reforma. Apenas as de Deficientes Físicos que, mesmo assim, ficaram distantes do Setor de Diversões Sul. Foto de Chico Sant’Anna.

Também cobram a não demarcação, após a revitalização, das vagas destinadas ao motoristas idosos. A lei 2.477/1999 estabelece que nos estacionamentos públicos e privados com até 50 vagas serão reservadas, no mínimo, 3 vagas para idosos. Apenas as vagas para deficientes físicos receberam a sinalização. Mesmo assim, ficaram distantes do Setor de Diversões Sul.

Aparências enganosas

Durante o Carnaval, um container de coleta exclusiva de vidros foi colocado no Parque da Cidade. No final da folia, recolhida a caçamba, surpresa: nenhum resíduo que não fosse de vidro foi ali colocado. O folião pensou na reciclagem. Mesma iniciativa ocorreu durante o Fórum Mundial das Águas, no Mané Garrincha. No FMA, focado na preservação ambiental, o resultado já foi outro. Ao abrir o container, junto com os vidros, foram encontrados papéis, plásticos, latas, restos de comida. Os ambientalistas lá presentes ignoraram a necessidade de selecionar os resíduos.

Na conta do consumidor

Com um rombo de R$ 430 milhões, a CEB deseja um aumento antecipado da conta de luz paga pelo brasiliense. A dívida é três vezes maior do que sua receita. O pedido de reajuste na tarifa já está sob análise na Agência Nacional de Energia Elétrica. Os novos valores devem chegar ao bolso dos consumidores antes de outubro, pouco antes de eles escolherem seus futuros governantes.