
O Cerrado brasileiro já perdeu 50% de sua área natural.
Berços das águas que correm de Norte a Sul,
ele depende de um comportamento diferenciado do ser humano.
Dois exemplos singulares demonstram que isso é possível.
Uma iniciativa comunitária mantém um viveiro no Park Way,
onde as mudas são intercabeadas
como no velho escambo.
Mudas vão, insumos vem e todos ajudam.
Mas o Viveiro Comunitário do Park Way faz mais do que produzir mudas.
Ele planta sementes.
Semeia nos corações e nas mentes das pessoas.
Reaviva o sentido de como é bom e importante conviver com as plantas.
Uma semente que brota especialmente nas novas gerações, nas crianças.
Instada no colégio a fazer uma pesquisa sobre o Park Way,
para que num desenho apontasse seu lugar favorito,
o mais importante,
Anaí Ribeiro Jerozolimski, a Naná, de apenas nove anos, não titubeou.
desenhou o Viveiro Comunitário.
Revelando que já brota dentro dela uma muda,
uma muda de esperança.
Para o Cerrado e para a Humanidade.
Lembrem-se que o Cerrado é uma savana, portanto, em qualquer processo de restauração do Cerrado, não podem deixar de fora as gramíneas e os arbustos que representam mais de 60% da diversidade de sua flora (cerca de 7 mil espécies), além de exercer funções ecológicas fundamentais.
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