Um grupo de 30 pessoas, portando cassetetes e pistolas elétricas, invadiu o campus entoando mensagem de intolerância. Duas explosões foram ouvidas.
O campus da Universidade de Brasília vivenciou mais uma experiência de intolerância e sectarismo, na noite desta sexta-feira, 17/6. Duas explosões foram verificadas na entrada Norte – Ceubinho – do Instituto de Ciências, o Minhocão. A situação foi descrita por alguns alunos como “assustadora”.
Segundo os relatos, já era início da noite quando um grupo de 30 pessoas – à primeira vista não seriam estudantes -, entrou no campus, hostilizando os universitários. Vestidos com blusas decoradas com as palavras de ordem “Fora PT” e “Bolsonaro presidente”. “Estavam extremamente agressivos, e iam para cima de quem estava passando no ICC com uma postura de intimidação, recheada de razão”relata um dos universitários. “Tinham uns dois senhores com cassetetes. E um deles gritou: ‘Isso é só o começo, vamos voltar com mais’”. Eles portavam cassetetes e armas de choque e estariam ávidos por enfrentamento corporal, uma briga no Campus. Por lei, as pistolas elétricas são privativas das forças policiais.
Com auxílio de megafone, o grupo pedia a voltada Ditadura Militar e entoava frases do tipo: “aqui é lugar de estudar e não de fumar maconha”, ” vocês são comunistas safados”, “Bolsonaro nosso presidente”, “acabou a mamata”. A intolerância verbalizada nos xingamentos e ofensas aos estudantes se mostrava presente, não apenas, na questão ideológica, mas era também de caráter homofóbico.
” Viados” ” vagabundos”, “comunistas nojentos”, “maconheiros”, “há, há! Agora vão ter que estudar”.
Veja aqui o vídeo elaborado pelo coletivo Mídia Ninja
Os estudantes que estavam no campus, em especial os alunos do turno noturno, ficaram extremamente nervosos e com medos. Não havia policiamento e a segurança privada contratada pela UnB, segundo os relatos, “os guardas da UnB olhavam e riam”.
“A maioria de nós ficou olhando, perplexos com o que estávamos vendo. E quando um grupo pequeno de estudantes pensou em se contrapor, uma mulher que estava no grupo manifestante, “tirou com um sorriso frio e nefasto uma arma de choque. Sério, ela tirou e apontou para um estudante. Tinha um dois senhores com cassetetes. E um deles gritou Isso é só o começo, vamos voltar com mais.
Não sabemos quem são essas pessoas.” relata um universitário
Após o ocorrido, ainda na virada de sexta-para sábado, uma pessoa que se identifica como Kelly Bolsonaro postou no facebook, fotos e na mensagem disse que se tratava da Operação Endireita UnB. “Fomos dar o recado na UnB e deixar bem claro que não aceitaremos mais as perseguições de esquerda dentro da UnB.” Na manhã desse sábado, 18/6, a postagem já não mais aparecia no perfil da Kelly Bolsonaro.
Neste sábado (18), segundo o portal Metropoles.Com, foi protocolada (protocolo nº 80066), pelo universitário George Marques, uma representação contra a ativista Kelly Bolsonaro. Ela é tida como uma das organizadoras do evento. No documento, é questionado se a manifestação na noite de sexta-feira não pode ser enquadrada como um ato de terrorismo.
Estamos chegando ao fundo do posso. Quando se trata de política os caciques estão envolvidos com milhões desviados.
Quando vamos para a ECONOMIA os grandes latifundiários controlam tudo.
Quando falamos de EDUCACAO as universidades são invadidas por vândalos espancando os estudantes que por sinal podem ser os salvadores da pátria.
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Ver um bando de ‘direitonas’ conspurgando a bandeira nacional, agredindo estudantes, e falando um monte de besteiras…é por que estamos mal.
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Correção: conspurcando.
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