Agentes comunitários estão visitando a vizinhança e alertando os moradores sobre a necessidade de atualizar a vacinação contra a Febre Amarela.

 

Por Chico Sant’Anna

Um macaco, do tipo sagui, foi encontrado morto, dia 10, numa residência na quadra 17. O animal já em início de decomposição estava dentro de uma casinha de bonecas, no jardim da residência. De imediato foi acionado um esquema de prevenção e combate a Febre Amarela na localidade.

Publicado originalmente na coluna Brasília, por Chico Sant’Anna, do semanário Brasília Capital.

Pelas suas características ambientais, o Park Way abriga grandes áreas de vegetação natural onde habita uma importante fauna. Entretanto, o avanço da urbanização vem reduzindo essas áreas e deixando os animais mais próximos das residências.

A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses fez a investigação inicial e notificou a Gerência de Vigilância Ambiental de Controle de Vetores. Ainda não há confirmação da causa mortis que levou o sagui a óbito. Não se sabe se ele estava contaminado com a Febre Amarela. O animal foi encaminhado para análise no Laboratório da UnB. Segundo a secretaria de Saúde, Neste ano a Dival já recolheu 36 macacos em diversas localidades. Em todos os casos foram colhidas amostras encaminhadas para exames. Os resultados podem demorar até seis meses.

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Especialistas lembram que não se deve matar os macacos. A presença deles serve como sinalizador da existência na doença em sua forma silvestre. Foto de Chico Sant’Anna

Bloqueio vacinal

Foi determinado o bloqueio vacinal. Agentes comunitários estão visitando a vizinhança e alertando os moradores sobre a necessidade de atualizar a vacinação contra a Febre Amarela. Por ser uma área urbanizada e com infestação de Aedes aegypti foi ainda sugerido a implementação em caráter emergencial de ações de Educação em Saúde, além do controle mecânico (inspeção de residências, retiradas de entulhos, etc) bem como de controle químico, que é a borrifação de inseticida, o popular fumacê, num raio de 300 metros de onde o animal foi encontrado.

Especialistas lembram que não se deve matar os macacos. A presença deles serve como sinalizador da existência na doença em sua forma silvestre. Quem encontrar um macaco morto ou doente deve comunicar a Vigilância de Epizootias e Zoonoses, pelo telefone 99269-3673, ou Promoção em Saúde, 99243-8508, ou, ainda, a Vigilância Entomológica – 99287-6635.