A cidade Estrutural, que nasceu há três décadas como uma vila circunvizinha ao Lixão da Estrutural poderia se transformar na primeira Região Administrativa do Distrito Federal Sustentável do DF. Para isso, seria necessário o emprego da biologia do Lixão a seu favor, como relata o professor da Universidade de Brasília, Frederico Flósculo.
“O Lixão acaba por funcionar como um grande tesouro a ser explorado por gerações – apesar do grande risco ambiental que sua existência e exploração implicam” – explica ele.
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O blog foi visitar novamente a Estrutural, conversou com moradores e pode perceber que depois do suposto fechamento do Lixão – seis mil toneladas de entulho ainda são ali despejadas todos os dias – os impactos econômicos sociais são grandes. Muitas famílias não foram incluídas nos galpões de triagem e mesmo os que tiveram sorte de sê-lo, não conseguem manter o mesmo nível de renda. Os efeitos externos atingem a economia local, principalmente o pequeno comércio.
Veja no vídeo o que constatamos e o que pode ser feito.
Problema nesse caso é político, melhor vontade política. Pois a décadas Brasília desperdiça bilhões de reais com aproveitamento que vem do lixo ou ocasionado por ele direta ou indiretamente, o mesmo diz respeito ao tratamento de esgoto e reuso da água. No caso do esgoto, geração de energia por biogás é alternativa para resíduos do esgoto, se não me engano uma empresa Alemã queria fazer uma parceria com GDF na época do governo Cristovam Buarque via CAESB. Com esse uso nas ETE, aquele cheiro desagradável que exala das estações seriam coisa do passado, e o processo do adubo não seria alterado. Advinha faltou vontade política. Que se tivesse custo, seria apenas da transferência de tecnologia. Mas fazer o que né.
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