A situação de Brasília no ranking de mobilidade urbana é uma das piores dentre as capitais brasileiras. O morador de Brasília gasta hoje mais tempo no trânsito do que em 2008. Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – Ipea constatou que, em 2012, o trabalhador brasiliense gastava, em média, 35 minutos para fazer o percurso casa-trabalho, sendo que 11, em cada 100 trabalhadores, gastavam mais de uma hora no trânsito para cada viagem entre o domicílio e o local do emprego. Ou seja, a cada dia, duas horas são perdidas no trânsito da Capital Federal.
Levantamento feito pela Associação Abaporu, organização que atua nas áreas de educação, cultura e cidadania, e publicado no portal Mobilize Brasil, aponta, por exemplo, que a cidade é a última colocada, numa relação de doze capitais pesquisadas, quando o tema são os ônibus com acessibilidade a pessoas com deficiência física. Na Capital Federal, apenas 31% dos coletivos estão adaptados para receber passageiros com problema locomotor.
A cada ano mais carros e menos vagas nos estacionamentos. O Detran registra, em média, 100 mil carros novos. Não é por menos que vivemos diariamente em engarrafamentos e não achamos vagas para estacionar.
A saída não é a construção de mais faixas de rolamentos em nossas avenidas, nem mesmo a abertura de novos estacionamentos. Falam até em estacionamentos subterrâneos, para dar mais dinheiro para as empreiteiras, que reforçam os caixinhas de pandoras.
O melhor é um transporte eficiente, integrado e com bilhete único. Metrô, ônibus, VLT, trem regional, zebrinha, bicicletas públicas, tudo associado de forma inteligente.
Veja o vídeo com as propostas de Chico Sant’Anna, Distrital, para a mobilidade urbana no Distrito Federal
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Logística com integração e qualidade. A mobilidade urbana deveria levar em conta que: Um país desenvolvido não é aquele em que o pobre tem carro, mas sim aquele em que o rico utiliza o transporte público. Brasília é um péssimo exemplo.
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